Não lembro mais do acidente de avião do Eduardo Campos, pois depois ocorreu a prisão do japonês da Polícia Federal e, logo em seguida, o deslizamento de lama na Barragem em Mariana, além da polêmica acerca das ordens judiciais que determinaram a suspensão do sinal do Whatsapp e dos ataques terroristas no litoral da França. Não lembro mais também do processo eleitoral que elegeu Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, pois depois ocorreu as Olimpíadas no Brasil e, logo em seguida, foi localizada a criança refugiada Síria morta no litoral da Turquia após naufrágio, além do reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba e o discurso do Papa Francisco no Congresso Americano. Não lembro mais do processo de impeachment de Dilma Rousseff, pois depois ocorreu a morte do ator Robin Willians e, logo em seguida, o acidente com o time da Chapecoense, além da morte de David Bowie e o título do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Não lembro mais também da prisão do Eduardo Cunha, pois depois ocorreu o surto de Dengue, Chikungunya e Zika e, logo em seguida, a queda do ministro Romero Jucá, além da morte de Zygmunt Bauman e o desabamento da ciclovia no Rio de Janeiro. Não lembro mais da morte de Fidel Castro, pois depois ocorreram as revoltas nos presídios do Rio Grande do Norte e, logo em seguida, a morte do Ministro Teori Zavaski, além da prisão do Eike Batista. Não lembro mais. Só do aqui e agora. E que o agora é passado.
O que? – 01.02.2017
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